Viajar não é apenas entrar em um avião e cruzar os oceanos.
Aprender um novo idioma é uma verdadeira viagem cultural!
1 – Certo ou errado? Não, diferente!
Quando vamos para uma nova cultura, temos a tendência de comparar o comportamento das pessoas usando a nossa cultura como parâmetro. Porém, quando chegamos a uma nova cultura, devemos estar prontos a pensar que as coisas não são certas ou erradas, mas diferentes da nossa cultura. Devemos tentar entender o porquê aquela pessoa ou aquele povo age de determinada forma, olhando para as suas raízes, história e ambiente que lhes cercam. O certo numa cultura pode não ser certo em outra.
2 – Ficar Perto? Não, distante!
Quando chegamos a uma nova cultura, nos sentimos inseguros por causa do desconhecido. Acabamos de sair da nossa zona de conforto e entrar em uma nova cultura, daí encontramos um Brasileiro, nos aproximamos e queremos ficar por perto, pois temos a necessidade de sermos entendidos e aceitos pelos que estão ao nosso redor. Seja corajoso, enfrente sua solidão momentânea, invista seu tempo somente com pessoas que falem o idioma alvo de seu aprendizado e saia rico na habilidade de se comunicar com novas pessoas.
3- Ser adulto? Não, ser como criança!
Para aprendermos um idioma, precisamos ser humildes em reconhecer que naquele assunto somos suscetíveis a cometer erros ao falar, e até ao nos comportarmos numa cultura diferente da nossa. Pessoas vão rir de nossos erros. Que riam! Vamos rir juntos.
Sejamos como crianças que perguntam sobre tudo, o tempo todo; que repetem tudo o que ouvem para aprender e dar ao cérebro a oportunidade de assimilar novas palavras.
4- Ter vergonha? Não, ser sem vergonha!
Quando for conversar com alguém num novo idioma, não fale baixinho, sussurrando, com medo de que ouçam seus erros. Fale alto e claro! Fazendo com que, quem está ouvindo, possa ter certeza de ouvir realmente o que você disse. Assim, se você falou certo, muito bem! Se falou errado, terá um professor grátis para te corrigir e poder avançar mais um degrau na jornada do aprendizado.
Quando falamos baixinho, as pessoas que possam ter um coração pronto a nos ajudar irão ficar na dúvida se o que escutaram foi falado errado ou se foi ouvido errado. E então, na incerteza, vão ficar caladas e nada fazer para lhe ajudar.